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Lavrov: "EUA querem instalar-se na Síria"

Lavrov: "EUA querem instalar-se na Síria"
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Sergueï Lavrov, o homem que conduz a diplomacia russa, acusa Washington de manter forças ilegalmente na Síria e de estar a criar um território autónomo com os curdos.

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Moscovo diz nada saber sobre os alegados paramilitares russos abatidos pela coligação internacional na província petrolífera de Deir Ezzor, na Síria. De acordo com a Reuters, o número de vítimas, entre mortos e feridos, pode ascender às três centenas. Numa entrevista à Euronews, o homem que dirige a diplomacia russa, Sergueï Lavrov, vira as atenções para os Estados Unidos.

"Eles [os Estados Unidos] têm estado continuamente no terreno desde há dois, três anos - praticamente desde que começou a intervenção da coligação liderada por Washington na Síria. Tem havido forças especiais americanas e outras unidades, este tempo todo, na Síria, ilegalmente, sem qualquer convite de Damasco, nem nenhum mandato do Conselho de Segurança da ONU", considera.

Segundo Lavrov, "é óbvio que os Estados Unidos têm provavelmente uma estratégia para ficar na Síria, para instalar as forças armadas lá, tal como fazem no Iraque e no Afeganistão, apesar de todas as promessas que fizeram. E ao instalarem-se na Síria, que é o que na prática estão a fazer, estão a isolar uma vasta fatia do território sírio, a infringir a soberania da república árabe síria e a criar quase uma autoridade local. Estão a tentar criar, de todas as formas possíveis, uma unidade autonómica com o apoio dos curdos".

O Kremlin assume apenas que cinco cidadãos russos, não militares, podem ter sido mortos em ataques, presumivelmente na batalha do passado dia 7, em Deir Ezzor, entre a coligação internacional e as forças de Bashar al-Assad, apoiadas por Moscovo.

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