Guterres: "A população de Ghouta está a viver o inferno na terra"

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De  Lurdes Duro Pereira com AFP, Reuters
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Apelos a uma trégua no enclave rebelde sírio alvo da ofensiva mais sangrenta na região desde 2011 continuam sem surtir efeito

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Multiplicam-se aos apelos a uma trégua em Ghouta, o último bastião controlado por rebeldes nos arredores de Damasco e que Bashar Al Assad quer recuperar. Apelos dirigidos à Rússia e ao Irão, países aliados do regime sírio, numa altura em que uma operação terrestre parece estar iminente. Certo, é que a oposição ao regime sírio no exílio contabilizou, em apenas quatro dias, 300 mortos e cerca de 1400 feridos no enclave sob cerco desde 2013.

"Estou extremamente triste com o terrível sofrimento a que está sujeita a população civil no leste de Ghouta. 400 mil pessoas estão a viver o inferno na terra" afirma o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Um cenário que segundo o Comité Internacional de Resgate não é novo na Síria.

"Tememos estar a assistir de novo aquilo que aconteceu em Alepo. O mundo ficou chocado e, com razão, com a fome, com os bombardeamentos e com o avanço das forças militares no leste de Alepo. Receamos estar a começar a assistir ao mesmo em Ghouta" refere Paul Donohoe do IRC, Comité Internacional de Resgate.

O início de um pesadelo que muitos designam de "massacre" e que prossegue sob o olhar atento da comunidade internacional.

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