Kolesnikov: "Tudo é possível com Putin"

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A ideia é colocada em enfoque por Andrei Kolesnikov, presidente do Programa Russo de Política Doméstica e Instituições Políticas do Centro Carnegie de Moscovo.

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Tudo é possível com Putin nos próximos quatro anos. A ideia é colocada em enfoque por Andrei Kolesnikov, presidente do Programa Russo de Política Doméstica e Instituições Políticas do Centro Carnegie de Moscovo:

"Acho que Putin não respondeu acidentalmente a uma pergunta ontem ao dizer tudo flui, tudo está em mudança, a resposta basicamente é o muito vago "tudo possível", porque acho que não há qualquer estratégia de desenvolvimento. A mensagem para a Assembleia Federal não é uma estratégia, são as despesas do orçamento do Estado, nada mais.

Penso que, pelo menos, os primeiros anos de seu novo reinado vão ser uma repetição do que aconteceu entre 2012 e 2018, ou seja a lenta deterioração da situação política, a limitação crescente das liberdades para a atividade política e para as organizações, especialmente independentes. As limitações das liberdades da sociedade civil são muito graves. Obviamente, serão maiores.

A confrontação com o Ocidente vai, naturalmente, porque não há outro modelo de existência, a militarização do discurso, o conceito de estado de sítio da fortaleza sitiada. Todos somos atacados - estamos defender-nos, esta é a base da mobilização de Putin, essa é a base da consolidação em torno dele, esta é, de fato, a base da sua vitória.

Após o caso de Skripal, a Rússia tornou-se ainda mais tóxica, é difícil encontrar motivos para alguma melhoria nas relações com o Ocidente, e é difícil para o Ocidente comunicar com parceiros que rejeitam todas as acusações, que não querem cooperar. Agora há um período de acusações mútuas e acho que vai continuar por um longo período de tempo. Simplesmente, porque não há motivos sérios para cooperação".

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