Os ativistas manifestaram-se contra a expansão de uma central nuclear no centro da Hungria.
Dezenas de ativistas protestaram no rio Danúbio contra o que definiram como "o perigo nuclear" na Hungria, alertando para a existência de resíduos tóxicos em território nacional que são, de acordo com a Greenpeace, ignorados por Budapeste.
Os ativistas remaram em canoas e deixaram um barril insuflável de grandes dimensões no rio, com o símbolo associado à energia nuclear.
O Governo anunciou que pretende expandir uma central nuclear existente em Paks, no condado de Tolna, centro da Hungria.
A Greenpeace Hungria diz que, longe de resolver o problema dos resíduos, a construção da anunciada Paks II vai agravá-lo.
A organização diz que, para além de economicamente pouco viável, a construção da Paks II significa que a Hungria terá de lidar com resíduos nucleares durante 250 mil anos.
A Greenpeace Hungary lançou, entretanto, uma petição que exige ao Executivo que desista da construção enquanto "não houver solução para os resíduos" nem uma "alternativa para o consumo de energia nuclear."
Os ativistas dizem que a petição já foi assinada por mais de 25 mil pessoas.
A legislação da União Europeia obriga a que cada país armazene no seu território os resíduos nucleares que produz, pelo que a Hungria se vê obrigada a gerir o problema sem a opção de enviar os resíduos para outras regiões.