Caso Skripal: "Moscovo não vai tolerar a indelicadeza do Ocidente"

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De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS E TASS
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Sergey Lavrov, ministro russo dos Negócios Estrangeiros, reagiu às expulsões de mais de 120 diplomatas na América do Norte e Europa.

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As tensões entre a Federação Russa e os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia mais não fizeram do que começar.

Londres acusa o Governo de Vladimir Putin de estar por trás do envenenamento, com recurso a um agente neurotóxico, do antigo espião russo, Sergei Skrippal, e da filha, na localidade britânica de Salisbury.

A expulsão de mais de 120 diplomatas russos foi anunciada nos EUA, no Canadá, na Austrália e em grande parte dos Estados membros da União Europeia.

Portugal, Bélgica e Suíça (que não é membro da UE) encontram-se entre os países que constituem uma exceção.

A NATO/OTAN anunciou, entretanto, que sete membros da Representação Permanente da Federação Russa para a Aliança Atlântica serão também expulsos.

Moscovo já reagiu. A Rússia diz que não vai tolerar o que define como a "indelicadeza do Ocidente".

De acordo com a agência de notícias Estatal russa TASS, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, assegurou que a expulsões diplomáticas do lado russo serão proporcionais:

"Dizem que vão expulsar um ou dois diplomatas e, ao mesmo tempo, pedem-nos desculpa ao ouvido, num ou noutro país", disse Lavrov.

"Sabemos que este é o resultado de uma pressão colossal, de uma chantagem enorme, que se tornou, infelizmente, na principal arma de Washington na arena internacional," continuou o ministro russo dos Negócios Estrangeiros.

"Vamos responder de forma inequívoca, porque ninguém pode tolerar este tipo de comportomento e nós não vamos tolerá-lo também," concluiu.

Editor de vídeo • Irina Sheludkova

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