O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu às Forças Democráticas da Síria o apoio de Paris para fortalecer a região contra o ressurgimento do grupo Estado Islâmico e prometeu enviar tropas para o território.
A França ofereceu-se para mediar o conflito no Curdistão, no norte da Síria.
O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu às Forças Democráticas da Síria o apoio de Paris para fortalecer a região contra o ressurgimento do grupo Estado Islâmico e prometeu enviar tropas para o território.
Macron ofereceu-se, também, para mediar o conflito no norte da Síria, onde a Turquia lançou uma ofensiva militar, em janeiro, para expulsar as milícias das Unidades de Proteção Popular, também conhecidas como YPG.
Ancara acredita que são uma extensão do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que classifica de terrorista.
As milícias curdas fazem parte de uma coligação apoiada pelos Estados Unidos da América. Esta quinta-feira, Donald Trump anunciou a retirada das tropas norte-americanas da Síria, "muito em breve", para "deixarem os outros cuidarem disso".
Os milicianos curdos acreditam que apesar do anúncio, Washington vai manter o apoio.
França tem sido uma dos maiores críticas à ofensiva militar turca na Síria. Paris afirma que os temores de Ancara, em relação à fronteira, não justificam a invasão.
O Governo de Recep Tayyip Erdogam rejeitou as acusações e anunciou, este mês, ter tomado o controlo da cidade de Afrin, o principal objetivo da ofensiva denominada "Ramo de Oliveira".
O conflito provocou mais de 150 mil deslocados e mais de 1500 mortos.