Os embaixadores da Rússia e dos EUA trocaram ameaças nesta reunião do Conselho de Segurança da ONU. Russos negam a veracidade do alegado ataque químico em Duma.
As potências ocidentais subiram de tom na crítica à Rússia, principal aliada do regime de Bashar el-Assad na Síria, depois da divulgação das imagens do mais recente alegado ataque químico em Duma. O enviado especial da ONU à Síria, Staffan de Mistura, alertou para as consequências que este aumentar de tensão pode ter, não só no Médio Oriente, mas a nível internacional. Já a Rússia alega que se tratou de uma encenação destinada a enfraquecer Assad e que não houve qualquer ataque químico. Este aumento da tensão entre a Rússia, por um lado, e o bloco liderado pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, por outro, é visível nesta reunião em que o Conselho de Segurança começou a votar uma nova resolução sobre a situação na Síria. A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, disse que os Estados Unidos vão agir contra a Síria, independentemente do que o Conselho de Segurança decidir. O embaixador russo Vassily Nebenzia disse que um eventual ataque dos países ocidentais contra a Síria vai ter graves consequências.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) anunciou que já lançou uma investigação para apurar o que se passou em Duma.