Atenas: refugiados em risco de irem para a rua

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A ARSIS, a organização não-governamental que gere sete pousadas para jovens refugiados desacompanhados, na capital grega, reclama que não recebe qualquer apoio das autoridades desde outubro de 2017.

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Cerca de trinta jovens refugiados correm o risco de ficarem sem um sítio onde morar em Atenas.

A ARSIS, a organização não-governamental que gere sete pousadas para jovens refugiados desacompanhados, na capital grega, reclama que não recebe qualquer apoio das autoridades desde outubro de 2017.

Os funcionários não recebem o ordenado desde janeiro deste ano, e as rendas estão em atraso.

«Não sabemos se o padeiro vai trazer-nos pão ou não. Os nossos funcionários atingiram o limite. Eles não podem pagar as suas rendas, não podem pagar as suas contas. Se o problema não for resolvido, temo que tenhamos de fechar esta residência», assegura a coordenadora de uma das residências, Dimitra Arvanitaki.

A ARSIS aloja 200 rapazes, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos.

Em causa está um diferendo entre a organização e o Ministério grego da Economia. À euronews, uma fonte do Governo referiu que algumas ONGs apresentaram irregularidades nas contas de 2017. A ARSIS assegura que cumpriu todos os requisitos.

A relações públicas da ARSIS, Zoe Kokalou, conta que «as autoridades devem o reembolso de 2017 e gostaríamos de saber por que é que isso acontece. Para 2018, não tivemos nenhuma verba. Então, devem-nos três meses e abril é o 4º mês. Os meus colegas não desistiram e as crianças mostraram uma paciência incrível»

«Cerca de 60.000 refugiados continuam na Grécia. A União Europeia e o Governo grego estão a financiar várias ações para melhorar as suas condições de vida. No entanto, a burocracia e a falta de cooperação entre as autoridades podem levar ao encerramento de abrigos como este», relata o jornalista da euronews, Apostolos Staikos.

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