A manifestação foi organizada por grupos pró-independência juntamente com os sindicatos. A decisão da justiça alemã de não acusar Puigdemont de "rebelião" " (por ausência de violência) deu fôlego ao movimento pró-independência.
Numa demonstração de força e união, o movimento pró-independência veio para as ruas de Barcelona, este domingo.
315.000 pessoas, acordo com a polícia de Barcelona, manifestaram-se para exigir liberdade para os políticos pró-independência da Catalunha que estão na prisão.
Por receio de virem a ser presos, membros do Comité de Defesa da Republica, preferem não dar o rosto, nem serem identificados.
"Somos um movimento pacífico, mas é claro que precisamos ir além. Retirar as barreiras nas autoestradas é apenas uma forma de protesto. Então, vamos continuar a tirar barreiras nas autoestradas, a cortar estradas e acessos. Tudo para incomodar. É assim que se conseguem as coisas," afirma um membro de Comité de Defesa da República.
A manifestação foi organizada por dois grupos pró-independência juntamente com os sindicatos.
"A Assembleia Nacional Catalã faz pressão sobre os partidos políticos para que haja um presidente, os Comités de Defesa da Republica faz esta pressão, muito evidente, nas ruas para demonstrarem que podem fazer o pais entrar em colapso se quiserem,"esclarece o analista político Gabriel Colomé.
A decisão da justiça alemã de não acusar Puigdemont de "rebelião" (por ausência de violência) deu fôlego ao movimento pró-independência nas ruas, e abre um debate.
“A primavera catalã pode ficar mais intensa à medida que o prazo limite para formar um governo se aproxima. Se até 22 de maio o Parlamento catalão não conseguir investir um presidente, terá 2 meses para convocar eleições,” conclui a correspondente da euronews em Barcelona, Cristina Giner.