De acordo com a ONU, Cabul torna-se cada vez mais, o local mais perigoso no Afeganistão para civis. Grande parte dos ataques são realizados por homens-bomba e reivindicados pelos talibãs ou pelo autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).
Shah Marai, fotógrafo-chefe do escritório da AFP na capital do Afeganistão, estava no local da primeira explosão desta segunda-feira. Foi morto no segundo ataque, que ocorreu cerca de trinta minutos depois.
Marai trabalhava para a agência desde 1996 e participou na cobertura da invasão dos Estados Unidos em 2001. Outros oito repórteres, sobretudo de meios de comunicação locais morreram na mesma explosão.
Um outro jornalista afegão da estação pública britânica BBC foi morto a tiro esta segunda-feira na província de Khost, no sudeste do Afeganistão.
De acordo o balanço ainda provisório divulgado pelo Ministério da Saúde afegão, só esta segunda-feira 40 pessoas, entre elas 11 crianças e os 10 jornalistas.
Os familiares das vítimas desesperam nos hospitais: uns porque ainda não sabem se estão vivos; outros porque perderam pessoas muito próximas.
O duplo atentado ainda não foi reivindicado. O primeiro ocorreu perto da sede dos serviços secretos afegãos. De acordo com as forças de segurança, o outro bombista suicida escondeu-se entre os repórteres, transportando uma câmara e fez-se explodir.
De acordo com a ONU, Cabul torna-se cada vez mais, o local mais perigoso no Afeganistão para civis.
Grande parte dos ataques são realizados por homens-bomba e reivindicados pelos talibãs ou pelo autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).