Violência e detenções em Jerusalém

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De  Nara Madeira
Violência e detenções em Jerusalém
Direitos de autor  REUTERS/Ammar Awad

Várias dezenas de pessoas manifestaram-se em Jerusalém contra a abertura da embaixada dos EUA nesta cidade. A violência começou quando foi desvelada a bandeira palestiniana.

Entre os manifestantes estava uma deputada israelita. Ayda Toma diz-se indignada com o que está a acontecer:

"Jerusalém é palestiniana, intervir desta forma, tentando provar que vai ser unificada sob a soberania de Israel é inaceitável para nós. Netanyahu e Trump queriam mostrar ao mundo que toda a gente está a festejar mas nem todos estão dispostos a comemorar, principalmente, quando está a acontecer um massacre nas fronteiras de Gaza", afirmou Ayda Toma, deputada árabe-israelita do parlamento de Israel.

"O que é mais importante frisar é que há um número crescente de israelitas e judeus, por todo o mundo, que já perceberam que a ocupação é antiética e insustentável e querem construir um futuro partilhado com os palestinianos, com justiça, liberdade e dignidade, para todas as pessoas", frisou Ariz Pletshar, israelita, membro do grupo All that's left.

A manifestação terminou em violência e com, pelo menos 14 detenções.