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Israel ataca zona humanitária em Gaza e faz vários mortos, incluindo chefe da polícia

Crianças palestinianas brincam junto a um edifício destruído por ataques do exército israelita em Khan Younès, na Faixa de Gaza, em 1 de janeiro de 2025.
Crianças palestinianas brincam junto a um edifício destruído por ataques do exército israelita em Khan Younès, na Faixa de Gaza, em 1 de janeiro de 2025. Direitos de autor  Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
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Entre as vítimas estão o chefe da polícia do Hamas e o seu adjunto, bem como três crianças. Ataque em zona humanitária foi confirmado pelas forças israelitas.

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Um ataque aéreo israelita matou pelo menos 11 pessoas na Faixa de Gaza.

As forças israelitas confirmaram o ataque, no qual afirmam ter "eliminado" o chefe das Forças de Segurança Interna do Hamas, Hassam Shahwan. Segundo explicam as FDI, "Shahwan era responsável pela elaboração de avaliações de informações em coordenação com elementos da ala militar do Hamas em ataques contra as FDI" no território.

Entre as vítimas contavam-se também o major-general Mahmoud Salah, outro alto funcionário da polícia, que também foi morto no ataque.

O ataque atingiu uma tenda na madrugada de quinta-feira em Al-Mawasi, declarada zona humanitária por Israel, a oeste da cidade de Khan Younis, onde se refugiaram centenas de milhares de deslocados.

Nove outras pessoas, incluindo três crianças e duas mulheres, também foram mortas no ataque noturno, segundo fontes médicas. Outras 15 outras pessoas ficaram feridas.

Um outro ataque matou pelo menos oito homens palestinianos no centro da Faixa de Gaza, na quinta-feira. Os mortos eram membros de comités locais que ajudam a proteger os comboios de ajuda, segundo o hospital Al-Aqsa Martyrs, que recebeu os corpos.

O Ministério do Interior de Gaza acusou Israel de “espalhar o caos” e “aprofundar o sofrimento humano” no território ao matar Salah e Shahwan. Insistiu que a força policial era uma “agência de proteção civil” que prestava serviços aos palestinianos.

Segundo avança a Al Jazeera, que cita fontes médicas, pelo menos 52 pessoas foram mortas em ataques israelitas em várias áreas da Faixa de Gaza desde a manhã desta quinta-feira.

Já morreram sete bebés devido ao frio

Um sétimo bebé morreu de frio em Gaza, elevando para oito o número total de vítimas de hipotermia, numa altura em que as pessoas deslocadas sofrem com dias de chuva intensa que inundaram abrigos improvisados.

O Departamento Meteorológico Palestiniano espera que o tempo melhore no território ao longo do dia, mas afirma que as temperaturas continuarão a ser frias.

Atualmente, o inverno em Gaza é rigoroso para as pessoas que vivem em tendas ou sem abrigo adequado, uma vez que as chuvas e os ventos fortes destruíram as coberturas temporárias, ensopando as roupas e os cobertores.

Com acesso limitado a combustível, eletriidade ou aquecedores a gás, é dificil para os residentes de Gaza manter a temperatura do corpo quente, principalmente para os bebés.

A ofensiva israelita matou 45.581 palestinianos em Gaza, segundo o último balanço das autoridades sanitárias locais. De acordo com a mesma fonte, as mulheres e as crianças representam mais de metade dos mortos.

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