Investigação ao ataque jihadista em Paris avança

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De  Luis Guita
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Duas jovens foram presas e Abdul Hakim A., amigo de infância do atacante, foi constituido arguido por conspiração criminosa terrorista para preparar ataque contra pessoas.

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A investigação sobre o mais recente ataque jihadista em Paris avança. Duas jovens foram presas e o amigo do atacante, detido no domingo em Estrasburgo, foi indiciado. Abdul Hakim, amigo de infância do autor do ataque, Khamzat Azimov, foi constituído arguido por conspiração criminosa terrorista para preparar ataque contra pessoas.

"Abdul Hakim A. também é de nacionalidade francesa e russa. Ele nasceu na Rússia a 22 de outubro de 1997 e também estava identificado pelos serviços de segurança desde 22 de junho de 2016. Está registado, desde 11 de outubro do mesmo ano, no sistema para a prevenção da radicalização de caráter terrorista. Ele não tem antecedentes judiciais," declarou o Procurador de Paris, François Molins.

"Também se verificou que a 12 de maio às 19:16, a pessoa em questão enviou à sua irmã, via Whatsapp, um canto jihadista, muitas vezes utilizada pelo Estado Islâmico, e, além disso, uma mensagem que cito - "eu amo-te. Hakim" - foi publicada à meia-noite e 4 minutos de 13 de maio através de uma conta no Twitter criada com um endereço IP em nome da mãe de Abdul Hakim A.," acrescentou François Molins.

De recordar que, no sábado passado, armado com uma faca de cozinha, Khamzat Azimov matou um homem de 29 anos e feriu outras cinco pessoas no bairro da Ópera, em Paris, antes de ser morto pela polícia. O francês teria prometido fidelidade ao Daesh. O grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque.

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