Ativistas exigem eleições ainda este ano, mas Prayut Chan-o-cha apenas admite abrir as urnas em fevereiro
Centenas de manifestantes antigoverno concentraram-se em Banguecoque para uma marcha de protesto contra o primeiro-ministro interino da Tailândia e para exigir novas eleições a realizar ainda este ano.
No quarto aniversário do golpe de estado que promoveu Prayut Chan-o-cha à liderança do executivo, a marcha dos ativistas rumo à sede do Governo foi bloqueada pela polícia.
Os ativistas garantiram tratar-se de um protesto pacífico e tentaram negociar a passagem da manifestação. Sem sucesso.
Pelo menos oito manifestantes pró democracia acabaram detidos.
O primeiro-ministro reiterou, entretanto, que irá marcar as eleições para o início do próximo ano, apontando fevereiro como o mês para abrir o país às urnas.
Os manifestantes não confiam em Pryut Chan-o-cha, marcharam exibindo uma caricatura misturando as faces do primeiro-ministro com a do pinóquio e exigiram a realização de eleições até novembro.