Organização Mundial de Saúde alarga intervenção, para prevenir Ébola, aos países próximos da República Democrática do Congo, entre eles Angola.
Enquanto as autoridades na República Democrática do Congo reforçam as medidas de triagem de quem entra no país, num esforço para evitar a propagação do vírus do Ébola, a Organização Mundial de Saúde alarga os seus esforços aos países limítrofes, Angola, Burundi, Ruanda, Sudão do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Uganda, com o mesmo objetivo.
Estas medidas são preventivas. Os Médicos Sem Fronteiras esclarecem que não há motivo para alarme:
"O risco existe, especialmente, na região de Mbandaka, e acho que é preciso ser cauteloso e evitar falar, imediatamente, de urgência global. Por enquanto, a emergência é na República Democrática do Congo. Os Médicos Sem Fronteiras e outros atores estão a fazer o melhor para tratar os pacientes, mas não podemos prever o futuro", adianta Jean-Clement Cabrol, dos Médicos Sem Fronteiras.
Este médico explica que o importante, neste momento, é trabalhar com as comunidades locais para chegar às populações e explicar-lhes o que é a doença, como preveni-la, por exemplo lavando as mãos ou evitando o contacto com pacientes que vomitem, mesmo que não estejam contaminados com o referido vírus.