Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Cimeira UE-União Africana: líderes comprometem-se a reforçar o multilateralismo

O presidente da União Africana, João Lourenço, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, na cimeira UE-União Africana em Luanda, Angola, em 25 de novembro de 2025.
O presidente da União Africana, João Lourenço, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, na cimeira UE-União Africana em Luanda, Angola, em 25 de novembro de 2025. Direitos de autor  European Council
Direitos de autor European Council
De Gregoire Lory & Amandine Hess
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

Reunidos em Luanda, Angola, os líderes dos países da UE e da União Africana também saudaram os progressos na implementação do Pacote de Investimento Global Gateway.

Reforçar uma parceria baseada em valores partilhados. Foi esta a mensagem da 7.ª Cimeira entre a União Europeia e a União Africana, que terminou na terça-feira em Luanda, capital de Angola. Os participantes salientaram particularmente a necessidade de alcançar a paz em todos os continentes através do multilateralismo.

"Não existem alternativas à ordem multilateral e internacional baseada em regras, porque a alternativa é simplesmente o caos. E precisamos de evitar o caos; precisamos de defender a ordem internacional na Ucrânia, na RDC [República Democrática do Congo], em Gaza, no Sudão e noutros locais", afirmou António Costa, presidente do Conselho Europeu.

Por seu lado, João Gonçalves Lourenço, presidente de Angola e da União Africana, salientou que são necessárias reformas estruturais para tornar as instituições internacionais mais inclusivas e representativas.

Infraestruturas, comércio livre, energia verde e migração

Os dois parceiros congratularam-se igualmente com os progressos realizados na implementação do Global Gateway. Este programa de 150 mil milhões de euros, destinado a apoiar os países africanos, visa reforçar o crescimento e acelerar as transições climática e digital.

A UE está, por exemplo, a investir no Corredor do Lobito, um projeto ferroviário e de infraestruturas com 1.300 km que se estende de Angola à República Democrática do Congo (RDC) e à Zâmbia.

Os participantes concordaram com a necessidade de acelerar a implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) e apelaram a uma melhoria na reforma da infraestrutura da dívida internacional, a fim de reduzir o peso da dívida dos países africanos.

No que diz respeito à energia, os participantes comprometeram-se a prosseguir a sua cooperação no setor energético através da Iniciativa África-UE para a Energia Verde, com o objetivo de proporcionar acesso a energia limpa a pelo menos 100 milhões de pessoas em África até 2030.

Comprometeram-se igualmente a reforçar a cooperação para prevenir a migração irregular, melhorando simultaneamente as vias legais de migração e mobilidade, especialmente para estudantes e académicos.

A 8.ª Cimeira entre a União Europeia e a União Africana terá lugar em Bruxelas.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

"É apenas um projeto". Europa rejeita plano de paz de Trump

Arranca cimeira do G20 em África. Líderes da UE respondem a plano de paz dos EUA para a Ucrânia

Azerbaijão diz ser "inaceitável" ataque russo à sua embaixada em Kiev