Referendo Aborto: Contagem de votos prossegue

Referendo Aborto: Contagem de votos prossegue
Direitos de autor REUTERS/Max Rossi
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Contam-se os votos no referendo irlandês à alteração da lei do aborto. A vitória do sim é indiscutível mas poderá ser menos expressiva do que se pensava.

A participação, no referendo à alteração da lei do aborto, na Irlanda, foi, e de acordo com dados oficiais de 63%. Os primeiros resultados oficiais parciais dão a vitória ao "sim", mas com cerca de 60 por cento. Quem votou pela alteração está muito satisfeito:

PUBLICIDADE

"Estou muito feliz, há muito tempo que esperava por isto, Votei em 1983, isto é uma grande vitória para as mulheres, para os homens, para as nossas gerações futuras. Estou muito emocionada, é uma notícia maravilhosa, maravilhosa", desabafa Annete Forde, de 55 anos.

"É o começar da correção dos erros da história irlandesa", diz Meabh Agnnely, uma jovem estudante de 21 anos.

Mas há quem não concorde. Os defensores da não alteração à lei já reconheceram a derrota mas afirmam que a decisão dos irlandeses é uma tragédia de proporções históricas acrescentando que apesar disso uma decisão errada não se torna certa apenas por ter o apoio da maioria.

As duas sondagens à boca da urna, divulgadas após o fecho das assembleias de voto, uma divulgada pela televisão pública RTE a outra pelo jornal "Irish Times" dão uma vitória ao "sim" com 69 e 68 por cento, respetivamente. Valores superiores ao que era esperado.

A campanha do "não", que tentou encorajar os eleitores a manter a proibição, reconhece a derrota. Estão desapontados com os resultados, mas continuarão a fazer campanha sobre a matéria. O primeiro-ministro irlandês, médico e apoiante do "sim" diz que se trata de uma vitória histórica", adianta.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polónia realiza referendo simultâneo com as eleições legislativas em outubro

Parlamento polaco aprova controverso referendo sobre migração proposto pelo governo

Chefe da diplomacia ucraniana promete libertação "demore o que demorar"