"Estado da União": Os governos "antagónicos" em Espanha e Itália
A tomada de posse do novo governo de Espanha é mais um caso notável na cena política europeia, já que o Partido Socialista, do primeiro-ministro Pedro Sánchez, detém apenas 84 dos 350 lugares no Parlamento.
Sánchez vai reunir-se, em breve, com os outros líderes europeus, na próxima cimeira da União Europeia, em Bruxelas, no final do mês.
Há uma enorme diferença de tom entre o novo governo em Espanha e o novo governo em Itália, com o último caso a preocupar os mercados financeiros devido ao discurso eurocético que está na base da sua agenda populista.
Depois de criticar a Itália por causa desta tendência eurocética, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, mudou de tática e agora tenta trazer Roma “de volta ao rebanho”, dizendo que o seu lugar “é no coração da Europa” e que “merece confiança”.
Destaques na agenda da semana que vem:
- 11 de junho: Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França, Rússia e Ucrânia reúnem-se, em Berlim, para discutir a violência no leste da Ucrânia
- 12 de junho: O presidente dos EUA, Donald Trump, deve reunir-se com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Singapura