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"A humanidade é a alma da Europa"

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De Teresa Bizarro
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Merkel pede compaixão. Orbán insiste no fim dos apoios aos refugiados. Encontro em Berlim sem fumo branco sobre as migrações.

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Em diplomacia, não há inimigos para sempre, mas há protagonistas que pouco fazem para disfarçar o que os divide. Angela Merkel recebeu o primeiro-ministro da Hungria pela primeira vez desde o início da crise dos refugiados, em 2015. A chanceler alemã aproveitou para sublinhar as diferenças. "É provavelmente isso que nos separa: a humanidade é a alma da Europa e se queremos proteger esta alma, se a Europa com os seus valores quer ter um papel no mundo, então não pode ignorar os que precisam e os que sofrem," declarou.

Viktor Orbán, voltou a insistir na tecla securitária como solução. A humanidade mostra-se - disse - acabando com os incentivos aos refugiados. O primeiro-ministro hungaro considera que está a fazer um favor à Europa e à Alemanha. "Consideramos que é injusto sermos frequentemente acusados de falta de solidariedade com a Alemanha. Temos 8 mil guardas ao longo da fronteira, 24 horas por dia. Protegem uma fronteira que poderia deixar migrantes entrar na Alemanha. Se guardas hungaros armados não protegessem a fronteira com a Sérvia e com a Croácia, viriam 4 mil a 5 mil migrantes por dia para a Alemanha. Estamos a proteger. Isto é solidariedade. Muito boa solidariedade," afirmou em conferência de imprensa no final do encontro.

A visita a Berlim teve um sabor a vitória para Orbán, depois de ter convencido a União Europeia a endurecer a política de imigração contra todos os opositores - principalmente contra a chanceler alemã.

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