Trump, da ofensiva aos elogios a May

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De  Euronews
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Presidente dos EUA recuou e passou a dizer que apoia Londres nas negociações do 'Brexit' se não bloquear comércio bilateral

A tranquilidade dos jardins da residência oficial de Theresa May parece ter apaziguado Donald Trump.

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No rescaldo da polémica das críticas à primeira-ministra britânica publicadas numa entrevista, o Presidente dos EUA foi dos 8 aos 80. Em Chequers teceu elogios a May, disse que as notícias foram falsas e que vai apoiar o Reino Unido face ao "Brexit", independentemente da política escolhida pelo Governo.

"Quando o processo do 'Brexit' estiver concluído e o Reino Unido deixar, provavelmente, a União Europeia não sei o que vão fazer mas tudo o que fizerem está bem para mim. Essa é a vossa decisão. Certifique-se apenas que podemos fazer comércio juntos, isso é tudo o que importa aos Estados Unidos", sublinhou Donald Trump durante a conferência de imprensa conjunta desta sexta-feira com Theresa May.

O tom foi apaziguador, mas nem tanto quando o tema é migração. Disse que não é bom para a Europa e fez uma alusão à política de Berlim sobre a matéria. Alertou a Alemanha para ter cuidado.

"Penso que está a mudar a cultura. É muito negativo para a Europa. Penso que tem muito de Angela Merkel na Alemanha. Em outras partes da Europa também", referiu Trump.

Theresa May respondeu que o Reino Unido tem, com orgulho, um historial de receber imigrantes e acrescentou: "O importante é termos o controlo das nossas fronteiras. O importante é que temos um conjunto de regras que permitem determinar quem vem para o nosso país. Como Governo é o que temos vindo a fazer há vários anos e que continuaremos a poder fazer no futuro."

Milhares de pessoas, entre elas o líder da oposição britânica Jeremy Corbyn, desfilaram esta sexta-feira pelas ruas de Londres. Munidos de cartazes e em uníssono manifestaram-se de forma ruidosa contra o Presidente do EUA, de visita ao Reino Unido pela primeira vez.

Na próxima semana, Trump tem encontro marcado com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Helsínquia. O Presidente dos EUA disse que dessa reunião "podem sair coisas surpreendentes."

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