Ministros da Agricultura do G20 criticam protecionismo

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Os representantes dos agricultores das maiores economias do mundo prometeram em Buenos Aires reformular as regras comerciais no setor

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Os ministros da Agricultura do G20 criticaram o protecionismo numa declaração conjunta feita no sábado passado, em Buenos Aires, na Argentina.

Os representantes das 20 maiores economias do mundo prometeram reformular as regras comerciais do setor agrícola e demonstraram preocupação com o uso de medidas protecionistas inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio.

Os ministros agrícolas do G20 consideram que a direção a seguir para dar resposta aos desafios do mundo é a do comércio livre e da cooperação.

"Se alguém quer fazer negócios, negociar, em termos de igualdade, as coisas não podem ir só numa direção. O comércio é uma forma de proteger a paz, se cooperarmos, se comunicamos com pessoas de outros países e nações, creio que o comércio justo é uma boa resposta ao protecionismo", disse a ministra alemã da Agricultura, Julia Klöckner.

A reunião teve lugar numa altura de tensões entre os Estados Unidos e alguns dos seus principais parceiros comerciais, nomeadamente a União Europeia.

A China e o México já impuseram inclusive tarifas de retaliação contra uma série de produtos agrícolas norte-americanos.

"Vai haver sempre controvérsia. O que nos diferencia do passado é a forma como a resolvemos. Independente de todas as notícias em torno desta reunião, conseguimos chegar a uma unanimidade. Depois deste encontro, todos os países tiveram reuniões bilaterais para continuar a tentar encontrar um consenso", revelou Luis Miguel Etchevehere, o titular da pasta agrícola no governo da Argentina.

Os países desenvolvidos e em desenvolvimento do G20 são fundamentais no setor da agricultura a nível mundial. Os dirigentes comprometem-se a não criar obstáculos desnecessários ao comércio internacional, mas não especificaram quais seriam as medidas protecionistas não tarifárias.

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