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À espera de ajuda na ilha indonésia de Lombok

À espera de ajuda na ilha indonésia de Lombok
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De Euronews
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Os efeitos devastadores do sismo de magnitude 6.9 na escala de Richter continuam a fazer-se sentir. Há falta de alimentos, água potável e medicamentos. O número de mortos já supera os cem e deverá agravar-se

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Na ilha indonésia de Lombok, o mínimo sinal de vida que se vai encontrando é motivo de comemoração. O cenário repete-se sempre que elementos das equipas de busca e salvamento ouvem sons vindos debaixo de escombros.

Siswanto não conseguia acreditar que uma mulher presa durante dois dias sob os destroços tivesse resistido até que ouviu um pedido de ajuda.

"Tentámos abrir caminho várias vezes mas um frigorífico estava no meio e tornou as coisas difíceis. Quando conseguimos fazê-lo ouvimos uma voz", sublinhou o operacional de uma equipa de buscas e salvamento.

Um outro sobrevivente foi retirado com vida dos destroços da mesquita Jabal Nur na aldeia de Lading-Lading. Mais de cem pessoas estavam a rezar quando o edifício ruiu. Alguns escaparam mas nem todos tiveram a mesma sorte.

As autoridades indonésias dizem que o número de mortos do terramoto de domingo supera uma centena mas o balanço poderá agravar-se.

Uma crise humanitária iminente aguarda os que sobreviveram. Milhares de desalojados necessitam, com urgência, de água limpa, alimentos, medicamentos e de abrigo.

A aldeia de Kanyangan, no norte da ilha de Lombok, esteve perto do epicentro do sismo. Os habitantes locais falam em cerca de quarenta mortos. Poucos edifícios ficaram de pé.

"Ainda não tivemos qualquer ajuda. O apoio chegou a aldeias mais longínquas, mas não aqui. Essas pessoas tiveram tudo. Aqui, nada. [...] Comemos o que vier à mão", lamentou Ruslan, um habitante local.

No norte da ilha, várias pessoas pernoitam em tendas improvisadas instaladas em acampamentos. Entre lojas destruídas ou abandonadas, aguardam ansiosamente por ajuda e passam a noite em claro.

"Ainda conseguimos sentir abalos à noite. É por isso que precisamos de estar alerta", acrescenta Nuri Hidayati, a salvo num acampamento em Lombok.

Enquanto isso, aguarda-se a chegada de dias melhores.

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