Uma maré vermelha inundou as bolsas europeias esta quinta-feira. O Stoxx 600 caiu 2%. A praça portuguesa fechou a perder 0,8%, um mínimo de ano e meio. Wal Street também abriu em terreno negativo, mas longe da forte queda do dia anterior.
Uma maré vermelha inundou as bolsas europeias esta quinta-feira. O Stoxx 600 caiu 2%. A praça portuguesa fechou a perder 0,8%, um mínimo de ano e meio.
Wal Street também abriu em terreno negativo, mas longe da forte queda do dia anterior.
O facto de a inflação norte-americana ter desacelerado em setembro e de os juros da dívida norte-americana estarem, por isso, em queda, ajudou a estancar a hemorragia.
Os dados divulgados esta quinta-feira podem aliviar a pressão sobre a Reserva Federal (FED) para aumentar as taxas de juro. Um aumento temido pelos mercados, que antecipam o fim de uma era de dinheiro barato emprestado pelo banco central norte-americano.
Com a economia norte americana a crescer, o desemprego num nível baixo e a inflação perto dos níveis definidos pela Reserva Federal, o Banco Central tem razões para agir, mas há quem discorde. O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar a política da Reserva Federal: "Acho que a FED está a cometer um erro. Eles são tão inflexíveis. Acho que a FED endoideceu."
Mas a política da Reserva Federal é defendida pela diretora-geral do Fundo Monetário Internacional. "É claramente um desenvolvimento necessário para as economias que agora estão a crescer mais, em que a inflação está a subir ou a atingir o limiar, onde o desemprego é muito baixo. É inevitável que os bancos centrais tomem as decisões que tomam", afirmou Christine Lagarde.