Segundo a acusação, o antigo guarda tinha “conhecimento de todos os métodos usados para matar” e foi cúmplice mesmo que não tenha participado diretamente.
Em Munster, na Alemanha, começou o julgamento do antigo guarda do campo de concentração nazi de Stutthof.
O ministério publico não revelou a identidade deste alemão de 94 anos, acusado de cumplicidade em centenas de mortes.
O réu reconheceu que trabalhou como guarda no campo, situado perto de Gdansk, mas garantiu que não sabia nada sobre os assassinatos.
Segundo a acusação, o antigo guarda tinha “conhecimento de todos os métodos usados para matar” e foi cúmplice mesmo que não tenha participado diretamente.
Onur Oezata, um dos advogados de acusação, considera que para os seus clientes o que está em causa não é o futuro de um homem que vai para a prisão com 94 anos. Trata-se de fazer justiça mesmo que seja apenas um pequeno gesto.
Ben Cohen, neto de uma sobrevivente do Holocausto, lembra que a avó dedicou a vida a contar a sua história. “Esta é uma forma de fazer justiça em seu nome”.
Stutthof foi o primeiro campo de concentração nazi ativado fora da Alemanha e um dos últimos a ser libertado pelos Aliados, em maio de 1945.