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Candidato ao Senado dos EUA faz nova tatuagem para cobrir outra com ligações nazis

O candidato ao Senado Graham Platner agradece à grande multidão que compareceu na sua assembleia municipal em Portland, 25 de setembro de 2025
O candidato ao Senado Graham Platner agradece à grande multidão que compareceu na sua assembleia municipal em Portland, 25 de setembro de 2025 Direitos de autor  AP Photo
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De Kieran Guilbert
Publicado a Últimas notícias
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Graham Platner, do Partido Democrata, afirma que não é um "nazi secreto" e que não tinha conhecimento das associações da tatuagem de caveira e ossos cruzados que tem no peito.

Graham Platner, candidato do Partido Democrata, pelo Maine, ao Senado dos Estados Unidos (EUA), disse na quarta-feira que cobriu uma tatuagem que tinha no peito para deixar de projetar uma imagem amplamente reconhecida como um símbolo nazi.

Platner acrescentou que fez a tatuagem da caveira e ossos cruzados em 2007, quando tinha 20 anos e estava no Corpo de Fuzileiros Navais.

A tatuagem foi feita durante uma noite de copos quando estava de licença na Croácia, disse, acrescentando que até há pouco tempo não sabia que a imagem tinha sido associada à polícia nazi.

Numa entrevista à Associated Press (AP), Platner afirmou que, apesar de a sua campanha ter dito inicialmente que removeria a tatuagem, optou por cobri-la com outra tatuagem devido às opções limitadas no local onde vive, numa zona rural do Maine.

"Ir a um sítio de remoção de tatuagens vai demorar algum tempo", declarou. "Eu queria tirar essa coisa do meu corpo".

Platner referiu que nunca tinha sido questionado sobre as ligações da tatuagem aos símbolos nazis nos 20 anos em que a teve.

Disse que já lá estava quando se alistou no Exército, que exige um exame para tatuagens de símbolos de ódio.

"Também passei por uma verificação completa de antecedentes para receber uma autorização de segurança para me juntar à equipa de segurança do Embaixador no Afeganistão", afirmou Platner.

As perguntas sobre a tatuagem surgem após a recente descoberta de declarações de Platner na Internet, agora apagadas, que incluíam a negação de agressões sexuais a militares, o questionamento dos hábitos dos clientes negros no que toca a gorjetas e críticas aos agentes da polícia e aos americanos das zonas rurais.

Platner pediu desculpa por esses comentários, afirmando que foram feitos depois de ter deixado o exército, em 2012, quando se debatia com perturbação de stress pós-traumático e depressão.

O criador de ostras, que se candidata a um cargo político pela primeira vez, está a montar uma campanha progressista contra a republicana Susan Collins, que ocupa o lugar no Senado há 30 anos. O concorrido campo das primárias democratas inclui a governadora de dois mandatos Janet Mills.

Platner tem resistido aos apelos para desistir da corrida. Ele tem o apoio de Bernie Sanders, um independente do Vermont que descreveu Platner como um candidato mais forte do que Mills.

Platner planeou uma reunião municipal na quarta-feira em Ogunquit.

Outras fontes • AP

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