Governo francês faz balanço de protesto "totalmente inaceitável"

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Direitos de autor REUTERS/Stephane Mahe
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O governo francês afirma ter contido a violência de sábado, o quarto dia de mobilização dos "coletes amarelos" e diz que agora é tempo de reconstruir a unidade nacional.

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Confrontos, carros incendiados, lojas pilhadas e muito gás lacrimogéneo... a noite não destoou do quarto dia de mobilização dos coletes amarelos em Paris mas domingo já amanheceu na tranquilidade. Várias cidades francesas foram palco de protestos. O ministro francês do interior anunciou terem estados nas ruas da contestação 125 mil manifestantes.

"A Escalada da violência foi travada. Foi de facto contida mas é totalmente inaceitável", declarou Christophe Castaner.

Uma onda de violência travada com o recurso a 1385 interpelações e 975 detenções.

O protesto contra o planeado aumento dos impostos sobre os combustíveis transformou-se numa exigência do poder de compra dos franceses e contra o presidente Emmanuel Macron. O primeiro-ministro quer fazer as pazes.

"Nós queremos agora reconstruir a unidade nacional através do dialogo, do trabalho, para nos unirmos. O Presidente vai discursar esta segunda-feira e vai ser a sua função a de propor medidas de emprego que sustenham o diálogo e que eu espero que vá permitir à nação inteira unir-se em tornos dos desafios que já temos e que deverão desenvolver-se nos próximos anos", disse Edouard Philippe.

Um apelo à unidade nacional num dia em que pelo menos 179 pessoas ficaram feridas conjunto dos protestos registados nas várias cidades francesas.

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