Leo Varadkar defende acordo entre Londres e Bruxelas

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De  Bruno Sousa
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Primeiro-ministro da República da Irlanda refere que "não é possível reabrir uma cláusula específica do acordo sem as reabrir todas"

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A fronteira entre República da Irlanda e Irlanda do Norte tem sido um obstáculo praticamente intransponível para o Brexit. Nem Reino Unido, nem União Europeia estão interessados no regresso de uma fronteira física, daí a inclusão da famosa a salvaguarda, mas ainda ninguém encontrou uma solução que agradasse a todos.

A fronteira entre as Irlandas esbateu-se com a assinatura do Acordo de Belfast, em 1998, que na prática uniu dois países que até então estavam de costas voltadas. O Brexit irá romper essa união e criar duas realidades distintas, o desafio é fazê-lo sem que a separação reabra velhas feridas.

A questão sempre foi um dos pontos sensíveis nas discussões entre Reino Unido e União Europeia mas após vários meses de negociações, lá chegaram a acordo. Agora que Theresa May optou por tentar renegociar os termos do divórcio, o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, veio afirmar que o tempo para as negociações já acabou:

"O acordo de saída, que inclui a salvaguarda para a fronteira irlandesa, é o único em cima da mesa. Demorou mais de um ano e meio a ser negociado e tem o apoio de 28 governos. Não é possível reabrir uma cláusula específica do acordo sem as reabrir todas.

Só posso repetir o que disse antes, já fizemos várias cedências ao longo do caminho. O resultado foi esta salvaguarda com este acordo de saída, que é o resultado de todas as exigências feitas pelo Reino Unido."

A data limite para o Brexit aproxima-se a passos largos e na ilha ainda ninguém parece saber como funcionará a fronteira entre as duas Irlandas.

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