O controlo dos media na Hungria

O controlo dos media na Hungria
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As manifestações contra o governo na Hungria chamaram a atenção dos média internacionais, mas foram ignoradas pelos orgãos de comunicação do estado - uma atitude que faz recordar os tempos do comunismo no que toca ao controlo da informação.

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Câmaras, microfones e jornalistas por toda a parte. As manifestações contra o governo na Hungria chamaram a atenção dos média internacionais, mas foram ignoradas pelos orgãos de comunicação do estado - uma atitude que faz recordar os tempos do comunismo no que toca ao controlo da informação.

O partido Fidesz, no governo, insiste que o espaço informativo é dominado pelos media de esquerda. Uma afirmação que surge poucos dias depois da fusão dos orgãos de comunicação estatais num só grupo.

Uma fusão com objetivos políticos, mas que, segundo os analistas, não vai ser suficiente para silenciar as vozes críticas.

“As estações de televisão privadas têm maior audiência e um dos dois maiores canais ainda é bastante crítico do governo. Desta forma, estas histórias e pontos de vista ainda podem chegar a um grande público”, explica o analista político Gergely Rajnai.

A imagem dos meios de comunicação locais não é a melhor. Os jornais pertencem e são controlados pelo grupo com ligações ao Fidesz.

“Cartazes locais, notícias nas estações de rádio da cidade, websites regionais também são fontes de informação… estes dados pró-governamentais podem ter impacto na opinião pública.”

O analista também é da opinião que a maior parte do público consegue fazer a distinção relativamente às notícias contra e a favor do governo. A televisão pública é vista como sendo cada vez mais tendenciosa, mas para muitos húngaros continua a ser uma fonte de informação fiável e inquestionável.

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