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Tsunami na Indonésia deixa rasto de vítimas e destruição

Tsunami na Indonésia deixa rasto de vítimas e destruição
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De Ana Serapicos
Publicado a Últimas notícias
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Número de mortos subiu para 373 e 130 continuam desaparecidas

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O tsunami que ocorreu no estreito de Sunda, na Indonésia chegou sem avisar e provou a morte a 373 pessoas confirmadas, número que tende a subir segundo o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho. Além dos mortos, há 129 pessoas desaparecidas e 1500 feridas.

Os registos multimédia não param de surgir e, entre eles, foi partilhado um vídeo do momento em que a água atinge um concerto que estava a acontecer na praia. A banda Seventeen, um conhecido grupo indonésio de rock, constituído por quatro homens, atuava e também foi apanhada na catástofre. Todos os membros perderam a vida.

O vídeo amador captou o momento:

Qual a origem do tsunami?

As autoridades acreditam que um deslizamento de terras submarino, ou seja, dentro de água, terá sido a causa da formação do tsunami.

Depois da erupção do vulcão Anak Krakatoa, que fica no estreito de Sunda, um bloco de terra dentro de água terá desprendido e provocado uma ondulação que atingiu a costa em 24 minutos.

Todos os avisos automáticos falharam e as autoridades indonésias chegaram mesmo a dizer à população para manter a calma e que tudo não passava de "uma maré alta".

euronews

Não houve tempo para fugir. Sem aviso, ninguém estava preparado para o momento em que a água rompeu terra.

"A onda veio e eu estava a cerca de duas quilómetros de distância da praia e corri para casa." contou um dos sobreviventes. "Agora não vou para casa porque está cheio de água", disse. "Se outras pessoas forem para casa, nós também vamos".

Toda a zona da costa ficou em pedaços e todos fazem o que podem para ajudar de alguma maneira, desde a procurar os desaparecidos, assistir os feridos, preprar refeições, e até reunir medicação e dividi-la por todos que precisam.

"O que precisamos mais é roupa e comida instantânea, porque as pessoas fugiram sem ter a hipótese de se precaver." , contou aos jornalistas um dos sobreviventes, que agora pôs as mãos ao trabalho.

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