O irmão do ex-fuzileiro naval Paul Whelan, detido por suspeitas de espionagem na Rússia, afirma que o irmão gémeo estava em Moscovo para ir a um casamento.
A família do norte-americano Paul Whelan, detido por suspeitas de espionagem na Rússia, defende a sua inocência.
O irmão do ex-fuzileiro naval afirma que o irmão gémeo estava em Moscovo para ir a um casamento. "No dia 28 - no dia em que foi detido ou pelo menos desapareceu - levantou-se de manhã e foi até o Kremlin, juntamente com os convidados, e mostrou Moscovo às pessoas. Estava lá porque conhecia bem a cidade. Houve uma troca de mensagens entre ele e o amigo e iriam ao casamento na noite de sexta-feira, mas ele não apareceu", disse David Whelan.
Através de um comunicado divulgado no twitter, a família de Paul Whelan diz que não há dúvida que é inocente e que acredita que os "seus direitos vão ser respeitados".
Os serviços secretos da Rússia não deram pormenores sobre a natureza deste caso após a detenção. De acordo com a lei russa, a espionagem pode ser punida com uma pena entre 10 e 20 anos de prisão.
Já foi dito que esta detenção pode ser sido um ato de retaliação. Uma ativista russa, Maria Butina, foi detida nos Estados Unidos e declarou-se culpada de conspiração. Segundo as autoridades norte-americanas agiu como uma agente infiltrada russa.
O Departamento de Estado norte-americano tenta entrar em contacto com Paul Whelan. Esta detenção acontece numa altura em que os países ocidentais envolvem a Rússia em vários escândalos de espionagem.