Presidenciais: UE, UA e EUA pressionam Kinshasa

O anúncio dos resultados provisórios das presidenciais na República Democrática do Congo foi adiado para a próxima semana pela comissão eleitoral.
A União Europeia, a União Africana e os Estados Unidos pediram a Kinshasa para respeitar a escolha dos eleitores da República Democrática do Congo no escrutínio para designar o sucessor do presidente Joseph Kabila.
O governo congolês cortou o acesso à internet e a vários meios de comunicação, alegandamente para evitar a propagação de "notícias falsas".
A porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, diz que "continua a haver intimidação e assédio contra jornalistas, candidatos da oposição e defensores dos Direitos Humanos" e que teme que "estes esforços para silenciar dissidentes tenham um efeito negativo considerável, quandos os resultados forem anunciados".
A comissão eleitoral da República Democrática do Congo acusou a poderosa Igreja Católica do país de "preparar uma insurreição" ao dizer que já conhece o vencedor do escrutínio. Os resultados deveriam ser anunciados este domingo.