Jornalista turca condenada a prisão por difamação
A jornalista turca Pelin Ünker, do jornal Cumhuriyet, foi condenada a 13 meses de prisão por causa de ter participado na investigação internacional sobre paraísos fiscais offshore, conhecida por Paradise Papers.
O trabalho foi levado a cabo por jornalistas que colaboram no projeto Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
Um tribunal de Istambul considerou que a jornalista cometeu o crime de "difamação e insulto" contra o ex-primeiro ministro Binali Yildirim e os seus dois filhos, mencionados como tendo empresas resgistadas em Malta.
Binali Yildirim preside à Assembleia Nacional da Turquia, depois de uma reforma constitucional ter extinguido o cargo de primeiro-ministro, que ocupou de maio de 2016 a julho de 2018.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) colocou a Turquia no 157º lugar entre 180 países ao nível da liberdade de imprensa (World Free Press Index 2018).
A RSF descreve a Turquia como "a maior prisão do mundo para jornalistas profissionais".