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Chechénia acusada de perseguição a homossexuais

Chechénia acusada de perseguição a homossexuais
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As novas alegações seguem-se a relatos que já surgiram em 2017, em que mais de 100 homens gays foram presos e submetidos a tortura, alguns chegando mesmo a morrer.

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A Chechénia lançou uma nova ofensiva contra homossexuais. Segundo ativistas da LGBT, pelo menos duas pessoas morreram e, aproximadamente, 40 pessoas foram detidas.

Estas novas alegações seguem-se a relatos que já surgiram em 2017, em que mais de 100 homens gays foram presos e submetidos a tortura, alguns chegando mesmo a morrer.

"A perseguição de homens e mulheres suspeitos de homossexualidade nunca parou. Está apenas a diminuir. Neste momento, sabemos da detenção de cerca de quarenta pessoas, homens e mulheres. Dois deles morreram em consequência da tortura", explicou Igor Kochetkov, da LGBT.

No ano passado, ativistas da LGBT ajudaram 150 pessoas a recomeçar a vida noutros locais da Rússia. Maxim Lapunov, um empresário russo de 30 anos, transformou-se na primeira pessoa a revelar a sua identidade e a dizer abertamente que foi detido e torturado na Chechénia pelo facto de ser gay.

Descreveu como foi sequestrado à luz do dia em Grozny, a capital da Chechénia, e mantido num porão ensanguentado durante 12 dias enquanto foi severamente espancado.

"O local era mesmo assustador. Tinha cerca de dois metros quadrados e a maior parte estava coberta de sangue, e um quarto da célula estava simplesmente coberta de sangue. Não era sangue de ontem ou anteontem, era fresco - o chão estava encharcado", disse Maxim Lapunov.

Apesar destes testemunhos as autoridades russas negam que os assassinatos e torturas tenham ocorrido nesta região predominantemente muçulmana, onde a homossexualidade é um tabu. O presidente da Chechénia, Ramzan Kadyrov, também negou quaisquer detenções.

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