O vice-presidente do Brasil afirmou, a uma rádio canarinha, que o decreto que flexibiliza a posse de armas, assinado pelo presidente, não pretende combater a violência mas cumprir uma promessa de campanha.
Hamilton Mourão, o vice-presidente do Brasil afirmou, a uma rádio canarinha, que o decreto que flexibiliza a posse de armas, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, não tem como objetivo combater a violência mas cumprir uma promessa de campanha, que vai ao encontro dos anseios do seu eleitorado. O General que gere os destinos do país enquanto Bolsonaro está em Davos, diz ainda assim que não vê, neste momento, uma "possibilidade concreta e real" de o Congresso aprovar a flexibilização do porte de armas, apesar de defender que se uma pessoa tiver "condições psicológicas e (...) técnicas" teve ter o direito de fazê-lo.
Enquanto o setor das armas pressiona o governo para que munições apenas disponíveis para fins militares passem a ser vendidas a civis, a população divide-se. Por um lado defende-se o uso e porte de armas, há mesmo quem ache que as atuais leis beneficiam os criminosos, mas há o outro lado, o de quem viveu na pele os erros do uso indevido de uma arma.