Novo presidente brasileiro aumenta salário mínimo, mas menos que o previsto, e retira à comunidade indígena o direito de delimitar as suas terras
Um aumento de 5,45% para 998 reais, ou qualquer coisa como 230 euros. O primeiro ato legislativo de Jair Bolsonaro passou pelo aumento do salário mínimo mas contrariamente ao que estava previsto no orçamento de Michel Temer para 2019, não foi ultrapassada a barreira dos 1000 reais. Um aumento aquém das expectativas, justificado pelo facto da inflação também ter sido mais baixa que o esperado.
A comunidade indígena também tem razões de queixa. Se até agora a identificação e demarcação de terras indígenas era responsabilidade da Fundação Nacional do Índio, agora está nas mãos do Ministério da Agricultura. Quer isto dizer que os agricultores têm carta-branca para delimitar as suas próprias terras em reservas até agora protegidas.
Quanto à liberalização do porte de arma, ainda não foi desta. Bolsonaro tinha levantado a hipótese de emitir um decreto para ultrapassar a lei em vigor mas ainda não passou das palavras à ação.