Líderes de cinco dos seis partidos que integram a terceira maior força política de Angola alegam quebra de confiança para demitirem o até agora Presidente
Desde a fundação da CASA-CE, em 2012, que Abel Chivukuvuku liderava o partido, mas divergências de opinião levaram os outros elementos da direção a darem três dias ao Presidente para abandonar o cargo.
Não o fez e acabou por ser demitido pelos restantes membros.
Alegam que Chivukuvuku já não estava preocupado com o futuro da CASA-CE e que assumiu a rutura com o partido quando se reuniu com os independentes da coligação e primeiros secretários provinciais exonerados.
O vice-presidente da Casa-CE, Alexandre Sebastião André, diz que "sentimos que ele estimulava e apoiava essas pessoas e as suas práticas. Não é menos importante salientar a ausência do mesmo nos últimos atos de tomada de posse dos membros do secretariado executivo nacional e dos secretários executivos provinciais sem razões convincentes."
Atitudes que representaram uma quebra de confiança para cinco dos seis líderes partidários que compõem a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral.
O deputado e até agora vice-presidente da CASA-CE, André Mendes de Carvalho é o novo líder da terceira maior força política de Angola.
Abel Chivukuvuku criou a Convergência há sete anos, quando saiu da UNITA, e nas legislativas desse ano o partido elegeu oito deputados para o Parlamento. Cinco anos depois, a CASA-CE obteve 9 e meio por cento dos votos e aumentou para 16 o número de deputados.