PM britânica em Salisbury um ano depois do ataque químico

PM britânica em Salisbury um ano depois do ataque químico
De  Joao Duarte Ferreira
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Theresa May falou do espírito e determinação dos habitantes da cidade

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Foi há precisamente um ano que o antigo espião russo Sergei Skripal e a filha, Yulia, foram alvo de um ataque com o agente neurotóxico Novichok.

Os dois acabariam por sobreviver mas o mesmo não aconteceu com Dawn Sturgess, uma britânica que entrou em contacto com o frasco de perfume que continha o agente químico  utilizado no ataque.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, deslocou-se esta segunda-feira à cidade de Salisbury para assinalar o primeiro aniversário sobre o ataque com o agente neurotóxico.

"O que vi aqui hoje em Salisbury é o tremendo espírito e determinação das pessoas desta cidade. O último ano foi difícil para eles. E particularmente paras as vítimas do ataque levado a cabo nas ruas desta cidade, a utilização de uma arma química, um agente neurotóxico nas nossas ruas. Eu apoio Salisbury e a mensagem que recebo é que esta cidade é vibrante e dinâmica. É um local excelente para visitar", disse a primeira-ministra.

As autoridades britânicas acusaram oficialmente a Rússia de estar por detrás do ataque.

As suspeitas recaém sobre dois indivíduos russos que teriam viajado até à cidade pouco antes do antigo espião Sergei Skripal e da sua filha terem sido encontrados em estado grave.

No entanto, o Kremlin rejeitou qualquer responsabilidade pelo ataque.

"Existe uma questão essencial que gostariamos de ver respondida. O que é que aconteceu exatamente em Salisbury há um ano? Quais são os detalhes: tempo, local, circunstâncias, testemunhas e ações que foram tomadas, é uma questão simples mas enquanto não houver resposta não podemos avançar. No entanto, até agora não há resposta oficial a esta questão", disse na semana passada a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zacharova.

Na semana passada, as autoridades britânicas anunciaram o fim dos trabalhos de descontaminação.

Respondendo às acusações, o Kremlin afirma que teria investigado os alegados autores do ataque mas que não encontrou quaisquer motivos de suspeita.

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