Organização para a Proibição de Armas Químicas confirma que foi usado um veneno mortal em Skripal e na sua filha, de nome Novichok.
O veneno letal usado no ex-espião russo e na sua filha, no mês passado em Inglaterra, é um agente neurotóxico chamado Novichok, de uma pureza elevada. A conclusão é da Organização para a Proibição de Armas Químicas, o que dá força ao Reino Unido. A primeira-ministra britânica, Theresa May, tinha afirmado a mesma coisa, na sequência das investigações conduzidas no país e as novas conclusões já levaram ao pedido de reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo Reino Unido.
A Grã-Bretanha acusa a Rússia pelo envenenamento dizendo que o referido agente tóxico usado nos Skripal foi desenvolvido pela União Soviética nos anos 70 e 80.
Moscovo nega, desde o início, qualquer envolvimento neste caso e diz que só acreditará nos resultados divulgados esta quinta-feira depois de ter acesso à investigação.
A Rússia chegou mesmo a afirmar que o ataque foi conduzido pelo Reino Unido como forma de alimentar a histeria antirrussa.
Sergei Skripal, um ex-coronel dos serviços secretos russos foi espião do Reino Unido durante vários anos. A 4 de março foi encontrado, ele e a sua filha, inconscientes num banco perto de um centro comercial em Salisbury.