Tribunal rejeita recurso e dá liberdade condicional a Carlos Ghosn

O tribunal de Tóquio rejeitou o recurso interposto pelos procuradores com vista a manter o antigo presidente da Renault Nissan em detenção.
O brasileiro Carlos Ghosn já pode sair da prisão mediante o pagamento de uma fiança de cerca de oito milhões de euros.
O ex-presidente da construtora automóvel é acusado de ocultar das autoridades indemnizações milionárias acordadas com a Nissan Motors.
Entre outras acusações, Ghosn teria utilizado fundos da empresa para cobrir perdas financeiras pessoais, para além de realizar alguns pagamentos aparentemente injustificados a um empresário saudita.
Os dois anteriores pedidos de libertação mediante pagamento de fiança tinham sido recusados perante o receio de destruição de provas ou de que Ghosn pudesse fugir do Japão.
O antigo presidente da Renault Nissan vai agora ficar sujeito a medidas de vigilância apertadas.