Uma centena de manuscritos científicos e pessoais de Albert Einstein são dados a conhecer ao público, para celebrar os 140 anos do nascimento do Nobel da Física.
A Teoria da Relatividade valeu-lhe a fama. Mas 140 anos passados sobre o nascimento, Albert Einstein continua a ter ideias para partilhar. A Universidade Hebraica de Jerusalém tornou públicas mais de 100 páginas com reflexões pessoais e científicas do Nobel da Física de 1921.
Nos manuscritos, há cartas para amigos, mas também o apêndice de um artigo científico considerado perdido.
"São resumos das suas anotações; sempre que algo lhe ocorria, uma nova ideia, sentava-se imediatamente, anotava tudo à procura das consequências", revela Hanoch Gutfreund, conselheiro académico dos Arquivos Einstein.
Einstein nasceu na Alemanha, a 14 de março de 1879. Após a chegada de Hitler ao poder, renunciou à cidadania e mudou-se para os Estados Unidos, onde viria a escrever muitos dos documentos agora divulgados. Entre eles, uma carta redigida em 1935, para o amigo Hans Albert, onde expressa a sua preocupação com a ascensão do nazismo no país natal.
Os novos manuscritos foram comprados pela fundação da família Crown-Goodman, em Chicago, a um colecionador privado da Carolina do Norte e doados à universidade israelita.