CPLP avança com mecanismos de resposta coordenada a catástrofes

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De  João Paulo Godinho
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A tragédia provocada pelo Idai, em Moçambique, despertou os membros da CPLP para o risco das alterações climáticas.

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Unidos pela tragédia recente em Moçambique, os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa anunciaram a criação de mecanismos de intervenção coordenada para responder a catástrofes.

A passagem do ciclone Idai na zona da Beira, que resultou na morte de pelo menos 603 pessoas, foi o derradeiro alerta na CPLP para o impacto das alterações climáticas.

A Cidade da Praia, em Cabo Verde, acolheu esta segunda-feira o encontro preparatório da quinta reunião dos Ministro do Interior e da Administração Interna. E foi aqui que o representante cabo-verdiano, Paulo Rocha, defendeu a necessidade dos membros da CPLP se unirem perante um problema global.

"A questão das alterações climáticas e dos desafios que se colocam aos países insulares e costeiros tem merecido uma preocupação no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A catástrofe natural em Moçambique espoletou ainda mais esta preocupação", frisou.

O modelo de cooperação, tendo em conta a preocupação causada pelo ciclone Idai que atingiu Moçambique, mas não só, vai ser abordado ao longo destes dois dias de trabalhos que antecedem a reunião ministerial, “enquadrado neste contexto das alterações climáticas e vulnerabilidades”.

O objetivo, explicou Paulo Rocha, é “saber como e quem deve reagir”. E acrescentou: “Para não estarmos sempre na perspetiva de onde vamos procurar os meios, mas saber quem ativar e em que momento”.

Apesar de admitir que nem todos os países vão avançar ao mesmo ritmo, o responsável cabo-verdiano espera ver progressos significativos a curto prazo: "A presidência de Cabo Verde é de 2018 a 2020. Acredito sinceramente que até 2020 estaremos muito avançados em matéria de mobilidade".

A reunião ministerial no âmbito da CPLP realiza-se esta quarta-feira, na Cidade da Praia.

Outras fontes • LUSA

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