Contributo da presidência angolana da CPLP será aposta no pilar económico

Continuar o trabalho já começado mas, sobretudo, consolidar as economias da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é o objetivo de Angola, que assume a presidência da CPLP em julho.
Em Lisboa, e após um encontro com o Secretário Executivo do organismo, Francisco Ribeiro Telles, o ministro das Relações Exteriores angolano colocou a tónica do trabalho futuro no pilar económico.
Téte António afirmou que uma presidência "nunca é uma tábula rasa", que é preciso "dar continuidade ao que a organização já tem feito", mas que cada presidência "traz a sua contribuição" para que o organismo "continue com a mesma vitalidade". Angola gostaria "muito de ver o pilar económico a ocupar um lugar de destaque", explicou o chefe da Diplomacia angolana, acrescentado que "podemos circular, mas se não consolidarmos as nossas economias, reforçarmos a nossa cooperação, a nossa própria circulação será afetada”.
Angola assume, oficialmente, a presidência da CPLP - que celebra 25 anos de existência - durante a cimeira de chefes de Estado e de governo dos países que fazem parte da organização, que decorre, presencialmente, em Luanda, a capital angolana, a 16 e 17 de julho.
O país sucede a Cabo Verde que viu o seu mandato prolongado por um ano devido à pandemia da Covid-19.