Os últimos dias foram marcados por uma escalada de tensão entre israelitas e palestinianos
As hostilidades entre israelitas e palestinianos baixaram de tom mas a essência do conflito entre as partes mantém-se. Líderes palestinianos anunciaram um cessar-fogo com Israel, mediado pelo Egito, que entrou em vigor na madrugada desta segunda-feira. Mas Telavive não confirma.
A trégua chega mesmo a tempo das celebrações do Ramadão, depois da escalada recente de violência.
"A questão fundamental é que Israel e o Hamas não conseguem alcançar um acordo de cessar-fogo de longo prazo. Israel procura a calma total em Gaza, o fim dos lançamentos de rockets, dos protestos massivos de sexta-feira à tarde que se têm feito notar há mais de um ano. O Hamas, por outro lado, procura o fim do bloqueio, ou pelo menos uma suavização do bloqueio que tem pressionado Gaza desde 2007. Por isso não têm conseguido encontrar um equilíbrio que funcione bem para ambas as partes", sublinhou Raf Sanchez, correspondente do "The Telegraph" no Médio Oriente.
O presidente dos EUA recorreu ao Twitter para manifestar o apoio em relação a Israel e sublinhou que é tempo de trabalhar pela paz.
Nos últimos três dias, disparos de mísseis e lançamentos de rockets a partir de Gaza provocaram a morte quatro civis em Israel. O Estado hebraico contra-atacou matando pelo menos 20 palestinianos. O Exército israelita diz que se tratou de uma retaliação à ofensiva vinda de Gaza.
Um vídeo das Forças de Defesa de Israel mostra o resultado de um alegado ataque aéreo contra um veículo. Um homem, identificado como um elemento do movimento islâmico radical Hamas, morreu no interior. Israel diz que a vítima transferiu fundos do Irão para as fações armadas em Gaza.