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Maduro desafia oposição com eleições antecipadas

Maduro desafia oposição com eleições antecipadas
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De  João Paulo Godinho
Publicado a Últimas notícias
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O presidente da Venezuela acredita que vai conseguir a maioria no único órgão controlado pela oposição, ainda que esvaziado dos seus poderes.

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O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs a antecipação das eleições legislativas, previstas para 2020, como forma de encontrar uma “solução pacifica” para a crise que afeta o país e desafiou a oposição a ir a votos.

“Vamos avaliar-nos eleitoralmente, vamos a eleições antecipadas da Assembleia Nacional para ver quem tem os votos e ver quem ganha”, disse Nicolás Maduro.

A Assembleia Nacional (parlamento) é o único órgão no qual a oposição tem maioria na Venezuela desde 2016, quando o partido no poder perdeu a maioria dos lugares depois de uma vitória da oposição.

Desde então, o Supremo Tribunal declarou que os atos do parlamento são nulos e em 2017 Maduro avançou com a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte, composta apenas por apoiantes do Governo, que assumiu as competências exclusivas do parlamento.

Formada em 2017 e tendo apenas partidários de Nicolás Maduro, a Assembleia Constituinte anunciou também a extensão de funções até ao fim de 2020. A medida foi aprovada por unanimidade e anulou a deliberação inicial, que previa o funcionamento somente até agosto de 2019.

"Os plenos poderes da nação e o símbolo irrevogável da vontade democrática e soberana do nosso povo vão continuar na Assembleia Nacional Constituinte pelo menos até 31 de dezembro de 2020", afirmou Diosdado Cabello, presidente do organismo.

Ao mesmo tempo, a oposição tenta jogar além-fronteiras. Carlos Vecchio, um opositor do governo de Maduro reconhecido pelos Estados Unidos da América como embaixador venezuelano, esteve com responsáveis do Pentágono a pedido de Juan Guaidó.

O autoproclamado presidente interino tem alimentado a ideia de pedir ajuda militar externa para derrubar Nicolás Maduro e este gesto insere-se nessa estratégia.

Outras fontes • LUSA/Reuters

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