De acordo com Caracas, a conspiração estava prevista acontecer entre domingo e segunda-feira e previa também o assassinato do Presidente.
As autoridades da Venezuela anunciaram ter evitado um golpe de Estado que previa o assassinato do Presidente Nicolas Maduro.
O porta-voz do chefe de Estado, Jorge Rodriguez, explicou na televisão nacional que o golpe seria realizado através de polícias e soldados no ativo e na reforma que fariam explodir um edifício governamental, assumiriam uma base da Força Aérea e assaltariam o Banco Central. Haveria também uma ligação com os Estados Unidos, a Colômbia e o Chile.
"Tomariam conta do depósito de armas do Banco central, assumiriam o controlo do paiol do Batalhão Bolívar... Parece muito claro da videoconferência que intercetámos, uma tentativa de assassinato", explicou Jorge Rodriguez.
Nicolas Maduro fez questão de sublinhar a conspiração num discurso na Televisão de Estado.
"É essa a via politica? Pergunto a qualquer líder político que resta, é esse o caminho político que querem seguir para chegarem ao poder político? É isso que o fascista do Guaidó quer dizer com "a bem ou mal? A mal significa o assassinato do Presidente", questionou.
Juan Guiadó reagiu ao que dizer mais uma acusação infundada. "A imprensa nacional perdeu o número de vezes com esse tipo de acusações. O apelo que nós fazemos e que continuamos a fazer, como fizemos ontem no Parlamento Nacional, é à família militar, às Forças Armadas que estão do lado da constituição", referiu.
O golpe de Estado estaria agendado para acontecer entre domingo e segunda-feira.