Relembrar Tiananmen 30 anos depois

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Direitos de autor REUTERS/Thomas Peter
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De  Nara Madeira
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Ainda que não estejam previstos eventos oficiais, para marcar os 30 anos sobre o massacre de Tiananmen, Pequim prepara-se para eventuais manifestações.

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Ainda que não estejam previstos eventos oficiais, para marcar os 30 anos sobre o massacre de Tiananmen, Pequim prepara-se para eventuais protestos na cidade, que aliás têm acontecido todos os anos e não apenas e Pequim.

Foi em abril de 1989, que mais de um milhão de manifestantes pró-democracia ocuparam a Praça Tiananmen e deram início à maior manifestação política na história da China comunista. Durou seis semanas, acabou por espalhar-se a outras cidades do país, e terminou com um massacre.

Os manifestantes exigiam mais liberdade, lutavam pela Democracia e pelo fim do regime a que chamaram de ditadura, queixavam-se da inflação, salários e preços da habitação.

A tensão foi crescendo e, na noite de três de junho para quatro de junho aconteceria uma tragédia. Tanques entravam pela Praça Tiananmen, e arredores, com as tropas a abrirem fogo sobre que protestava, maioritariamente jovem, matando e ferindo muitas pessoas.

No dia seguinte, como David frente a Golias, um homem contra a máquina, dominada por outros homens, faria frente ao poder revoltado, e sem consequências. Uma imagem que marcaria este momento dramático da história.

Até hoje não se sabe, ao certo, quantas pessoas morreram. Não há números oficiais, mas estima-se que possa ter ultrapassado o milhar.

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