Candidatos à sucessão de Theresa May lançam campanhas

Candidatos à sucessão de Theresa May lançam campanhas
De  Joao Duarte Ferreira
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No total dez conservadores querem ocupar o lugar deixado vago por Theresa May

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No Reino Unido mais candidatos lançaram campanhas na corrida à sucessão de Theresa May.

No total existem dez candidatos do Partido Conservador que querem ocupar o cargo deixado vago na sexta-feira passada pela primeira-ministra em exercício, Theresa May.

A antiga líder da Câmara dos Comuns, Andrea Leadsom, apresentou a sua candidatura esta terça-feira. Leadsom afirma que sair da União Europeia no final de outubro é mandatório.

"Na minha opinião, o próximo primeiro-ministro deverá ter um plano claro para uma saída ordenada no final de outubro. Deverá ter a capacidade negocial para cumprir isso e, acima de tudo, deverá ter uma visão positiva do próximo capítulo da história da nossa grande nação. É isto que tenho a oferecer ao Reino Unido", afirma.

O ministro do Interior, Sajid Javid, igualmente na corrida, manteve-se determinado em sair da UE no final de outubro, com ou sem acordo.

"Tenho sido muito claro relativamente a isso. Todos queremos chegar a um acordo, esse é o meu objetivo, mas se chegarmos ao final de outubro e a escolha for entre ausência de acordo ou permanecer na União Europeia, eu escolho ausência de acordo", disse Javid esta terça-feira.

O antigo ministro dos negócios estrangeiros, Boris Johnson, é o favorito entre os membros do partido conservador. Tudo sugere que Johnson lançará a sua campanha esta quarta-feira.

Na quinta-feira, terá lugar a primeira ronda de votações que se sucederão durante as próximas duas semanas até emergirem dois candidatos. A escolha final será colocada aos cerca de 160 mil membros do Partido Conservador que escolherão o próximo chefe do governo através de voto postal.

Do lado da União Europeia, a corrida à sucessão de Theresa May não muda a situação.

"Todos sabem o que está na mesa e o que está na mesa foi negociado com sucesso pela Comissão e aprovado por todos os estados-membros. A eleição de um novo primeiro-ministro não vai alterar os parâmetros do que está sobre a mesa", adiantou o porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.

Seja como for, acordo ou não acordo, quem vier a ocupar o número 10 de Downing Street tem pela frente enormes desafios.

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