Juan Guaidó diz que as próximas semanas, que antecedem a visita da Alta Representante da ONU para os Direitos Humanos, são chave para o país.
Adultos e muitas crianças, aos milhares, tentaram entrar na cidade peruana de Tumbes, na fronteira com o Equador, na sexta-feira. Uma derradeira esperança antes do fim do prazo, este sábado, para que todos os imigrantes venezuelanos tenham vistos e passaportes válidos.
Para quem procura uma nova e melhor vida, o caminho para a fronteira é longo:
"O presidente podia abrir um pouco mais a fronteira, para entrarmos. Há muito que viajamos. Eu há dois dias. Mas muitos venezuelanos, que estavam comigo, iniciaram a viagem há uma semana e muitos deles não conseguiram entrar em Cucuta", diz uma imigrante venezuelana.
Na Venezuela a crise não tem fim à vista. Juan Guaidó, e quando se espera a visita da Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, volta a apelar ao protesto:
"As próximas semanas são chave. Temos de sair para a rua para nos manifestarmos contra o que está a passar-se na Venezuela, para que a ONU veja, para que o mundo veja. Para que não possam esconder a tragédia. Mas, sobretudo, as soluções e o futuro"., afirmou Guaidó.
Só no Peru, e de acordo com as autoridades locais, vivem mais de 820.000 venezuelanos desde 2016, 270.000 já pediram o estatuto de refugiado.