Recandidatura de Trump não entusiasma europeus

Recandidatura de Trump não entusiasma europeus
Direitos de autor 
De  Isabel Marques da SilvaStefan Grobe
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O anúncio da candidatura de Donald Trump para mais quatro anos na Casa Branca não gera entusiasmo na Europa.

PUBLICIDADE

O anúncio da candidatura de Donald Trump para mais quatro anos na Casa Branca não gera entusiasmo na Europa. Presidente dos EUA chegou a classificar os europeus de "inimigos".

Guy Verhofstadt, líder do grupo liberal no Parlamento Europeu, escreveu no Twitter: "Os Estados Unidos já foram líderes do mundo livre, mas precisam de um presidente que resista a fanáticos, em vez de espalhar seu ódio".

Mas o analista político Peter Chase disse à euronews que pode haverá uma viragem para melhor por parte de Trump.

"Se ele continuar no mesmo caminho, deliberadamente pressionando os europeus de forma agressiva, que causa desconforto - algo a que estes não estavam acostumados -, é bem possível que nos próximos quatro anos o relacionamento seja muito mais difícil", disse o analista do centro de estudos The German Marshall Fund of the US, em Bruxelas.

"Mas há uma coisa que os europeus deveriam ter em mente: quando George W. Bush hanhou o segundo mandato teve uma política muito diferente do primeiro, em particular no que se referiu à relação com a União Europeia. Portanto, não é impossível que o Trump também possa fazer uma mudança", acrescentou.

As relações transatlânticas foram ficando cada vez mais tensas, sobretudo depois dos EUA abandonarem o acordo nuclear com o Irao.

As recentes tensões com petroleiros no Golfo Pérsico fazem temer o fim daquela que foi uma das grandes conquistas da diplomacia europeia dos últimos anos: evitar que o Irao se tornasse uma potência nuclear.

As ameaças e algumas ações concretas nas relações comerciais também foram um rude golpe.

Depois do aumento das tarifas sobre alguns metais, continua a pairar a ameaça de fazer o mesmo no setor automóvel, um dos mais importantes para a economia europeia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Salvini sublinha sintonia com Trump

"Estado da União": Escândalos políticos "aquecem" campanha eleitoral

Lei da "influência estrangeira" afasta Geórgia da UE, alerta Charles Michel