Estado Islâmico reivindica duplo atentado na capital da Tunísia

Estado Islâmico reivindica duplo atentado na capital da Tunísia
Direitos de autor Diritti d'autore: REUTERS/Zoubeir Souissi
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou os dois ataques terroristas desta quinta-feira em Tunis. Um polícia morreu e vários civis ficaram feridos.

PUBLICIDADE

O Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade pelos dois atentados perpetrados por dois bombistas suicidas na capital da Tunísia, na quinta-feira.

Os ataques mataram um agente da polícia e feriram várias outras pessoas. O primeiro bombista suicida atacou uma patrulha policial na Rua Charles de Gaulle, no centro de Tunis, onde o polícia foi morto. Pouco depois, um segundo bombista fez-se explodir perto de uma esquadra da polícia, no bairro de al-Gorjani.

Uma residente na cidade afirma: "Juro-vos que eles não vão vencer. As forças de segurança são o nosso ponto forte, o Estado vai apoiar os seus homens."

Outro considera: "O que aconteceu hoje é o resultado de políticos que nos desprezam, os governantes, os membros do parlamento...".

Estes ataques, que ocorrem em plena época turística, podem voltar a ser um golpe para economia do país, que espera este verão um recorde de visitas.

Por isso, o ministro do Turismo, René Trablesi apressou-se a deixar uma mensagem aos turistas: "Tenham umas boas férias e venham para a Tunísia. A Tunísia é um país que luta contra o flagelo do terrorismo, como tem feito desde 2015 e como fará no futuro".

O Governo esforça-se por passar uma mensagem de estabilidade a menos de cinco meses das próximas eleições legislativas, onde uma das principais figuras da Primavera Árabe no país, o presidente Beji Caid Essebsi, não participará.

Essebsi foi hospitalizado na quinta-feira com um grave prolema de saúde mas, segundo os seus colaboradores, a condição clínica é estável.

O papel de Essebsi na transição da ditadura para a democracia foi crucial para poupar o país à onda de violência, que se espalhou por outros países que foram palco da Primavera Árabe.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Países europeus sobem nível de alerta de terrorismo após ataque em Moscovo

Rússia detém homem do Quirguistão suspeito de estar envolvido no último ataque a Moscovo

Europa em alerta contra atentados terroristas